Ao fazer o interior de uma casa para um cliente, um designer não pode apenas aplicar o próprio conhecimento sobre uma casa. Cada lar tem a própria identidade, a própria personalidade, portanto tentar fazer algo sem a consulta do cliente pode levar a sérios problemas.
Uma pessoa acabou de fechar negócio numa casa e vai reformá-la. Seu quarto pode ter simplesmente uma cama, uma mesa de cabeceira e uma janela assim por dizer, mas e se ela tiver um gato que queira dormir junto? Nesse caso, seu quarto poderá precisar de plataformas e brinquedos para o gato, e não pode ter nada que seja frágil e delicado para que não aconteçam acidentes. Agora, digamos que essa pessoa tenha um problema de lembrar as tarefas do dia. Sua mesa aonde toma café da manhã poderia ter um quadro com uma lista de afazeres para que ela se lembre do que precisa fazer.
Cada pessoa tem seus próprios gostos, e suas casas refletem eles e as fases de suas vidas. Muitas pessoas que são religiosas põem símbolos religiosos pela casa. Uma pessoa que acaba de voltar de uma viagem pode trazer elementos decorativos para dentro da casa, deixando um pouco de sua história dentro dela. O estudante de um curso de direito tende a ter vários livros sobre o assunto e, muitas vezes, os guardam em estantes de fácil acesso para revisar e consultá-los.
Por dentro de uma casa há uma história, seja da pessoa que vive lá ou de quem já passou por dentro dela, e portanto, o designer que for reformar a casa sempre deve se atentar à história da pessoa que ira residir lá.